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Escrevo de novo essas mal traçadas linhas após reler meu último post, justamente sobre a dissertação. Eis que já terminei aquele primeiro capítulo e o segundo. E estou às voltas com o desenvolvimento do terceiro. Já está esquematizado, já sei por onde ir. Não é um bixo de sete cabeças, estou há meses estudando isso e sei onde quero chegar. Mas confesso estar novamente muito pessimista, descrente, solitária, triste. Seja pelos meses que me sinto presa à esse mestrado, seja pelo pouco tempo que me resta morando em Porto Alegre e a vontade que tenho de fazer tudo o que não estou fazendo, seja pelo desespero de esperar por uma paixão súbita que me tire dessa angústia…ou por, novamente e de novo, buscar por algo fora que só posso encontrar aqui Depois de um Carnaval muito ruim, fora do meu país, em um clima pesado, brigando e perdendo amiga, querendo e não sabendo como chegar no gatinho que eu tava afim…mas que no fim eu peguei, estou de volta vencendo bravamente a resistência de estar sentada em frente a essa agora, já que bem ou mal, eu me diverti, ri bastante, viajei por dois anos pela pós, escolhi um lugar lindo para viver, na companhia de minha melhor amiga, e sei que o destino me guarda surpresas lindas e muito amor pela frente. Mas agora eu sei o quanto quero que isso acabe, seja essa a última ou a penúltima semana que terei de enfrentar solitária e focada nesse trabalho. Só não acho que preciso me sentir desgraçada desse jeito…che, tô tão reclamona que chega a ser engraçado. Acho melhor ficar em casa e bem na minha…meditando, dormindo, comendo legal e focando só mais um pouquitito… São dias difíceis esses que enfrento escrevendo a dissertação… Percebo que precisaria de mais tempo para escrever ela de uma forma mais ampla, limpa, estudada. Mas eu simplesmente não funciono com “mais tempo”. Ainda mais para fazer algo que eu não gosto. Cá estou eu, sentada em frente ao computador, sugando tudo que o autor pode me pas*ar e mudando suas palavras para embasar a análise